
Em qualquer lugar, as pessoas trabalham muito e querem viver melhor. Mas existem questões que norteiam nossa conversa. As perguntas são muitas:
• Para onde está indo o nosso dinheiro?
• O que fazer quando se vive razoavelmente bem, mas existe um sentimento de frustração por não conseguir realizar os sonhos?
• E as dívidas? O dinheiro que entra e não satisfaz as necessidades.
• Tenho uma poupança que não tenho coragem de mexer, mas enquanto isto estou atolado de dívidas?
Precisamos levar em conta duas coisas: ...Levando em conta a maneira como me sinto com relação ao dinheiro, o que faço agora?
As mesmas perguntas são feitas a respeito do dinheiro porque tendemos a continuar a lidar com ele do mesmo modo, a única com a qual nos sentimos a vontade. Atuamos a partir de experiências passadas e do que aprendemos na caminhada. Essas influências dificultam a maneira como lidamos hoje com o dinheiro.
Precisamos examinar o que sentimos em relação ao dinheiro, as poderosas ligações emocionais situada logo abaixo da superfície das decisões. Por isso cometemos os mesmos erros, e somos incapazes de nos afastar da maneira habitual de lidar com o dinheiro para encontrar a prosperidade ou o sentimento de segurança - ou ambos- que todos almejamos. Muitas vezes não é possível criar um plano financeiro que funcione, pela complexidade dessas emoções.
Precisamos reconhecer e entender nossos sentimentos complexos a respeito do dinheiro, para tomarmos as melhores decisões com respeito a nossa vida financeira.
Dentro de cada dilema financeiro, encerra-se um intenso significado emocional subjacente. Por trás das perguntas existem temores implícitos:
“Não quero acabar tendo que morar na rua”, ”Eu me sinto financeiramente confortável, mas não consigo parar de pensar... isso é tudo o que ouso desejar?”, “Não tenho a menor idéia de como administrar meu dinheiro, e sempre que tento, me sinto um idiota”.
Independente do que disseram ou que nós acreditamos, por mais contraditório que seja, o dinheiro nunca é apenas dinheiro e sim um repositório para nossos receios, dúvidas, inseguranças, ansiedades, impulsos agressivos e percepção de quem somos. Todos esses sentimentos influenciam ou dominam a maneira que administramos nosso dinheiro.
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